domingo, 15 de maio de 2016

Caládio (Caladium Bicolor)

Nome Científico: Caladium bicolor
Nomes Populares: Caládio, Coração-de-jesus, Taiá, Tajá, Tinhorão
Família: Araceae
Categoria: Bulbosas, Folhagens
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: América Central, América do Sul
Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene

Os caládios são plantas bulbosas muito apreciadas devido à sua folhagem ornamental. Elas apresentam folhas grandes, rajadas ou pintalgadas, com duas ou mais cores e tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho. As inflorescências têm importância ornamental secundária e são muito parecidas com as do lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisi), sendo brancas ou esverdeadas e podem ser pintalgadas como as folhas. A floração ocorre no verão.
Há mais de 1000 variedades de caládio atualmente, algumas são mais indicadas para o jardim e outras devem ser cultivadas em ambientes internos. Prestam-se para a formação de maciços e bordaduras, além de vasos e jardineiras. Durante o inverno o caládio entra em repouso e aparenta estar morto, mas emite novas brotações na primavera. Neste período as adubações devem ser suspensas e podemos remover os bulbos e guardá-los em local seco, sombreado e fresco.
O caládio também é considerado uma planta muito tóxica, devido a presença de cristais de oxalato de cálcio e saponinas em suas folhas. O contato com destas substâncias com os olhos, mucosas e pele pode provocar intensa ardência, inflamação e vermelhidão. A ingestão pode provocar edema de glote e conseqüente asfixia e morte. Mantenha o caládio longe do alcance de crianças e animais domésticos.
Devem ser cultivados sob luminosidade difusa, pleno sol ou meia-sombra, de acordo com a variedade. Em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. O caládio aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento. Multiplica-se por separação dos bulbos quando a planta entra em repouso.

Dracena Arbórea (Dracaena arbórea)

Nome Científico: Cordyline Australis
Nomes Populares: Dracena Arbórea
Família: Ruscaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Plantas Esculturais
Clima: Equatorial, Tropical, Tropical úmido.  
Origem: África tropical,Guiné
Altura: Até 12 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Variedade: Dracaena

A Dracena arbórea é um arbusto escultural. Pode ser usada com porte menor, de 1,5m a 2,0m de altura, em vasos ou plantada diretamente no solo, mas chega a medir até 12 m de altura. Tem origem nas regiões semi-áridas da África, por isso resiste bem ao solo mais seco, podendo ser regada de uma a duas vezes por semana. Deve ser cultivada a pleno sol, ou local com bastante luminosidade. Dá um visual interessante e exótico para o jardim. De importância ornamental significativa Pode ser cultivada em vasos em ambientes internos, em locais com boa luminosidade, nos jardins ficam maravilhosas plantadas de forma isolada, em conjunto com outras plantas e também como cercas vivas, em sol pleno. Multiplica-se facilmente por estaquia.

Obs: Quando podada, rebrota, dando origem a muitos ramos.

Dracena De Madagasca (Dracaena Marginta

Nome Científico: Dracaena marginata
Nomes Populares: Dracena-de-madagascar, Dracena
Família: Asparagaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Plantas Esculturais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África, Madagascar
Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene


A dracena-de-madagascar é uma planta arbustiva, ramificada, de aspecto exótico e escultural, que pode alcançar até 5 metros de altura. Suas folhas são longas, lineares, com cerca de 30 a 90 cm de comprimento e dispostas em roseta no ápice dos ramos. Na planta original as folhas apresentam coloração verde escura com margens vermelhas estreitas.

No entanto, atualmente há muitas variedades hortícolas, com folhas de largura e comprimento diferentes, assim como exemplares tricolores, com listras de coloração branca, creme ou rosada. Os ramos eretos, delgados e tortuosos, podem se tornar bastante espessos com o tempo.

Esta dracena é excelente para interiores, e deve ser colocada em ambientes com boa iluminação, além de vasos grandes, que permitam seu desenvolvimento saudável. Seus ramos podem ser tutorados para que fiquem retorcidos, de efeito mais escultural. A manutenção restringe-se à remoção das folhas baixas e velhas, e adubações anuais, além das regas semanais. No paisagismo, destaca-se plantada isolada ou em grupos, em jardins contemporâneos, tropicais e de pedras. O crescimento da planta é de lento a moderado.

Devem ser cultivadas sob sol pleno ou sombra parcial, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com irrigações periódicas. Planta tipicamente tropical, não tolera o frio ou ventos fortes. Multiplica-se facilmente por estaquia.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Palmeira Fênix anã (Phoenix roebelenii)

  • Nome Científico: Phoenix roebelenii
  • Nomes Populares: Fênix, Palmeira-anã, Palmeira-fênix, Tamareira-anã, Tamareira-de-jardim
  • Família: Arecaceae
  • Categoria: Palmeiras
  • Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
  • Origem: Tailândia, Vietnã
  • Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros
  • Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene




Palmeira ereta, de tronco simples, fina e elegante, por vezes se estreitando na base. O crescimento é lento, atingindo de 2 a 4 metros de altura e diâmetro do tronco em torno de 15 a 20cm, razão pela qual muitos a chamam de mini-palmeira. Planta dióica. Reproduz-se por sementes que a planta feminina produz. Suas flores são amarelas e frutos vinho-escuros que são apreciados pelos pássaros. As folhas são compostas pinadas de um verde escuro brilhante e seu tamanho fica em torno de um metro a um metro e meio de comprimento e os segmentos por volta de 20 centímetros em plano único.

Prefere sol pleno, mas pode ser cultivada à meia-sombra e até em interiores bem iluminados, inclusive em vasos. Resiste ao frio e é freqüentemente encontrada em jardins do Brasil e em decoração de interiores. Planta tipicamente tropical e muito graciosa, valoriza projetos paisagísticos de diversos estilos, como o tropical, oriental, indiano e contemporâneo.

Adapta-se aos mais variados tipos de solo, mas prefere os bem drenáveis, úmidos e ricos em matéria orgânica. Necessita de limpeza no tronco para retirada dos restos de folhas, assim como das folhas mais baixas que vão ficando amareladas. Possui espinhos na base das folhas, razão pela qual todo o cuidado se faz necessário no momento da limpeza.

Pata De Elefante (Beaucarnea recurvata)

  • Nome Científico: Beaucarnea recurvata
  • Nomes Populares: Pata-de-elefante, Biucárnea, Nolina
  • Família: Ruscaceae
  • Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Plantas Esculturais
  • Clima: , Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical
  • Origem: América do Norte, México
  • Altura: 4.7 a 6.0 metros
  • Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene


A pata-de-elefante é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e aspecto escultural. Apesar de se assemelhar com as palmeiras, a pata-de-elefante não é uma palmeira verdadeira. Ela é considerada um arbusto ou arvoreta, que pode alcançar cerca de 5 metros de altura quando adulta. Seu tronco é muito ornamental, geralmente único com a base dilatada, para o armazenamento de água. Uma adaptação para sobreviver por longos períodos de estiagem.

Suas folhas são muito belas também, com um aspecto de cabeleira, dispostas em densos tufos nas extremidades dos ramos. Elas são coriáceas, achatadas, longas e recurvadas, com margens ásperas. As flores somente são produzidas nos exemplares mais velhos, já arbóreos. Elas despontam em inflorescências longas e eretas, com numerosas flores pequenas e esbranquiçadas. Ocorrem plantas fêmeas e plantas machos (espécie dióica).

As patas-de-elefante fazem muito sucesso no paisagismo, criando pontos de destaque no jardim. Sua beleza imponente e escultural pode ser valorizada isolada ou em pequenos grupos. Encaixa-se perfeitamente em jardins contemporâneos, de inspiração desértica ou tropicais. Devido ao lento crescimento, também é muito explorada como planta envasada, enquanto é jovem, para decoração de interiores, pátios, sacadas e varandas. É uma planta que praticamente não exige manutenção, mas que alcança altos valores no mercado de plantas ornamentais.

Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, bem drenável e irrigado a intervalos bem espaçados, para evitar o apodrecimento das raízes. Quando jovem, pode ser conduzida em ambientes internos, em locais com incidência solar direta (meia sombra). É muito rústica, tolerando o calor e o frio, não suportando apenas o encharcamento. Multiplica-se por estaquia e por sementes produzidas apenas nas plantas fêmeas.

Copo-De-Leite (Zantedeschia aethiopica)

Nome Científico: Zantedeschia aethiopica
Nomes Populares: Copo-de-leite, Cala-branca, Jarra, Jarro, Lírio-do-nilo
Família: Araceae
Categoria: Flores Perenes
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África
Altura: 0.6 a 0.9 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
OBSERVAÇÃO:
Como todas as plantas da famíia Araceae o copo-de-leite é tóxico, com as mesmas propriedades explicadas para a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia).


Conhecido de todos, o copo-de-leite é excelente como flor-corte. Sua folhagem é verde brilhante e muito ornamental. As flores são firmes e duráveis, grandes e de coloração branca. A seleção e o cruzamento com outras espécies de Zantedeschia, têm obtido copos-de-leite de outras cores além da branca, como o amarelo, o vermelho, o rosa, o laranja e o roxo e etc.



Deve ser cultivado em grupos para melhor valorização de seu efeito paisagístico, principalmente em locais úmidos, como margens de lagos e espelhos d’água. O plantio em vasos também é bastante adequado.

Esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e brejosos, isto é, permanentemente úmidos, sem no entanto ficar abaixo da água. Seu porte varia entre 0,6-1,0 metros de altura. Deve se cultivada a pleno sol ou meia-sombra. Multiplica-se por divisão das touceiras após a floração.


Lírio da Paz (Spathiphyllum wallisii)

  • Plantas Ornamentais

  • Nome Científico: Spathiphyllum wallisii
  • Nomes Populares: Lírio-da-paz, Bandeira-branca, Espatifilo
  • Família: Araceae
  • Categoria: Flores Perenes, Forrações à Meia Sombra
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: América do Sul, Colômbia, Venezuela
  • Altura: 0.4 a 0.6 metros
  • Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
  • Ciclo de Vida: Perene

O Lírio-da-Paz (Spathiphyllum wallisi) também é conhecido como Bandeira-Branca, Espatifilum ou Espatifilo. Em espanhol também é chamado de Cuna de Moisés (Berço de Moisés). É uma planta originária da América Central e do Sul, ocorrendo na Natureza na Venezuela, Colômbia e Panamá.
É mais uma planta cuja flor não é o que parece, A parte branca é uma folha modificada. As flores estão reunidas na espádice, aquela parte compridinha toda cheia de carocinhos que fica envolta na folha branca.
É uma planta apropriada para dentro de casa, ou áreas cobertas, já que se adapta bem a lugares pouco ensolarados. O Lírio-da-Paz é considerado um filtro de ar natural pois absorve substâncias químicas presentes no ambiente, ajudando na despoluição do ar, sendo outra razão para tê-la dentro de nossas casas além de sua beleza. 
Pode atingir de 50 cm a 1,20 m de altura, chegando a 60 cm de diâmetro, formando uma touceira, com novos brotos saindo lateralmente à planta principal, a partir da base. Suas folhas são compridas e finas como uma folha de papel, em um tom verde escuro brilhante. Seu ciclo de vida é perene, mas precisa de um período de descanso no Inverno.
Deve sempre ser cultivada em local protegido do sol direto, já que este queima-lhe as folhas. Isto não significa que goste de pouca luz, pelo contrário, ambientes luminosos são seus preferidos, principalmente quando estão florindo. Mas dá-se bem mesmo em ambientes mal iluminados, porém neles florem menos. Com o passar do tempo, em ambientes com pouca iluminação, suas “flores” podem tornar-se esverdeadas.
Não tolera o frio ou mudanças bruscas de temperatura. Temperaturas inferiores a 15ºC são praticamente mortais para esta planta. Por isto, no Inverno precisa de proteção extra onde ele é mais rigoroso.
Floresce durante a Primavera e o Verão, quando começam a surgir longos caules onde lentamente a folha verde começa a ficar branca, envolvendo as flores que só ficam expostas quando estão maduras. Nesta fase de floração deve-se regar duas vezes por semana, no máximo três, tendo o devido cuidado de não molhar as flores. Uma maneira de mantê-la sempre com alguma umidade em seu entorno, é colocar o vaso sobre um prato com pedras molhadas, ou ter um recipiente próximo com água por exemplo. A umidade deve estar no ar, não encharcando a terra. Se tem a planta em um lugar com ar condicionado ou calefação, e portanto, tem um ambiente seco, deve-se pulverizá-la com água morna pois necessita de alguma umidade no ar para ficar saudável. Caso precise de mais água do que está recebendo, suas folhas ficam abatidas, murchas, e assim que se começa a regar a planta, as folhas recuperam-se instantaneamente. Durante a floração, deve ser adubada em um espaço de 20 em 20 dias.
Em sua fase de crescimento, que é mais rápido no Verão, também deve ser regada de duas a três vezes por semana. Regue sempre com água à temperatura ambiente, nunca mais fria do que a temperatura do ambiente onde ela se encontra pois o Lírio-da-Paz pode sofrer com o choque de temperatura. Se estiver tempo quente, convém que a água esteja morna.
Pode-se fazer mudas da planta durante todo o ano, exceto quando está florindo. A multiplicação é feita por divisão de touceiras, retirando a planta do vaso, com cuidado para não deixar as raízes sem terra. Separa-se assim as mudas e replanta-se. Assim que termina a floração pode-se fazer esta divisão de touceira e replantá-la, mas convém que seja feito este replante em princípios da Primavera, época mais apropriada para seu desenvolvimento. Como tem crescimento rápido, deve-se sempre transplantá-la para um vaso ou um espaço maior do que o que ocupou anteriormente. Precisa de solo rico em matéria orgânica e uma boa drenagem durante todo seu ciclo de vida.
Com a aproximação dos meses mais frios, e o fim da floração, convém dar à planta um período de descanso. Deve-se diminuir a rega até que toda a planta murche. Isto mesmo, até que a planta murche! Mas cuidado para não matá-la com falta de água, continuando a regar, porém, com um maior espaçamento. É que no Inverno ela necessita de um repouso, com pouca rega e temperatura rondando os 15ºC, nunca menos. Se ela não passa por este descanso no Inverno pode não florir no ano seguinte.
Alguns problemas podem surgir com a planta como o aparecimento de pragas, fungos ou carência de nutrientes. Suas pragas mais comuns são ácaros-aranhas, pulgões e moscas-brancas, normalmente quando o ambiente está muito seco. Também pode ser atacada por fungos, como o Cylindrocladium spp, que começa a amarelar as folhas evoluindo para uma queimadura irremediável. As folhas doentes devem ser arrancadas. O excesso de água leva ao surgimento de um outro fungo que pode destruir completamente a planta a partir da raiz. Neste caso uma pessoa normal como eu, que tem a plantinha por lazer e para enfeitar a casa, só descobre o problema quando já não há mais salvação. Se as bordas das folhas ficarem amareladas há falta de magnésio, sendo necessário a adubação com um substrato que tenha este mineral em sua composição. Caso as folhas comecem a ficar queimadas nas bordas, cuidado com a adubação que pode estar excessiva. Caso não floresça pode ser por falta de nutrientes ou de luz. Assim, adube um pouco mais e deixe-a em local mais iluminado, nunca sob sol direto.